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domingo, 30 de maio de 2010

Caipirinha

Caipirinha 


Ingredientes:


Para uma caipirinha
1 limão ou 1 lima da pérsia
1 colher de sobremesa de açúcar
gelo
cachaça
Cortar o limão: retirar as extremidades e colocar em pé com a casca voltada para o barman, cortando as laterais e retirando a parte do meio (o miolo amarga a caipirinha). Amassar o limão com o açúcar (com o socador pressionando a casca), colocar o gelo até a borda e completar com cachaça até 1cm da borda. Bater colocando outro copo em cima ou na coqueteleira.

Observações:

Caju combina com cachaça envelhecida
Com lima da pérsia pode substituir o açúcar por mel.
Frutas cítricas combinam com caipirinha
Caipifruta pode ser de cachaça, rum ou vodka
Caipiríssima com rum.
Quando o drink levar limão misturá-lo sempre com o açúcar.

Aprecie com Moderação!!! 
Receitas by Chef Ielda Amaral
 
Curiosidades

A caipirinha é uma bebida genuinamente brasileira e o drink nacional mais conhecido internacionalmente. Dos botecos mais simplórios aos balcões mais requintados, ela reina entre drinques, coquetéis A bebida ganhou tanta importância ao longo da história nacional, que em 2003 um decreto presidencial deixou assegurado: "caipirinha é a bebida típica brasileira" e "cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil".

A medida, publicada no Diário Oficial da União, consta em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que define o produto como sendo originalmente brasileiro. Segundo a receita estabelecida em lei, a verdadeira caipirinha deve ter graduação alcoólica de 15% a 36% em volume, a 20º C, e tem de ser feita exclusivamente com cachaça, acrescida de limão, açúcar e gelo. O limão é cortado em pedaços; Adicionam-se 1 a 2 colheres de chá de açúcar, os pedaços do limão são esmagados com um bastonete para liberar o suco do limão, coloca-se gelo em cubos ou se preferir, picado Finalmente, adicionam-se 20 a 50 ml

A palavra "caipira" já constava no Dicionário de Vocábulos Brasileiros de 1889 como um termo paulista que designava o "habitante do campo". Como a tradicional mistura de cachaça, limão e açúcar teria nascido no interior do país, onde estiveram instalados os maiores engenhos de cana-de-açúcar veio a inspiração para o nome do drinque. Ao longo do tempo, a legítima receita cruzou os mares e conquistou os gringos. Refrescante e tipicamente tropical, representa com louvor o Brasil no mundo.

Devido a imensa quantidade de frutas existentes por aqui, , o limão deu lugar a outros tantos sabores de frutas: lima, tangerina, uva, morango, abacaxi, maracujá, carambola. As substituições não aconteceram só com o limão, em algumas regiões, é usado açúcar mascavo ao invés do refinado ou adoçantes artificiais. Houve também variações do destilado surgindo a "caipirosca" e "caipiríssima" - que levam vodca e rum, respectivamente, no lugar da cachaça, a caipisaquê que leva saquê. Para os mais tradicionais o nome caipirinha continua sendo exclusivo para o drinque elaborado com cachaça Outras variações: em um bar em São Paulo, quem dá o teor alcoólico à caipirinha é o uísque. Sai a cachaça e entra o destilado europeu, que pode ser combinado com limão, abacaxi ou canela. Uma champanheria carioca criou uma versão estilo chique da popular bebida substituindo a cachaça por champagne. O nome foi adaptado para caipchamps e vem nos sabores capim-limão temperada com abacaxi, uva Itália ou então com morango, amora e framboesa. Um luxo! a caipirinha está entre os oito coquetéis mais pedidos do mundo, segundo a International Bartender Association, o órgão que regulamenta as normas da coquetelaria.        
de cachaça. O drink é servido em copos baixos e largos dois pequenos canudos.


A Cachaça
 

  • Teor Alcoólico: entre 38° e 40° GL
  • Produção Nacional: 1,3 bilhões de litros/ ano (2002)
  • Exportação: 14,8 milhões de litros/ano (2002)
  • Consumo Interno: 1,6 bilhões de litros/ano ou 11 litros/ ano por habitante

5000 marcas de cachaça e cerca de 30 000 produtores no País, gerando 400 mil empregos diretos e indiretosNão se pode falar em caipirinha sem falar de cachaça. A aguardente-de-cana, a bebida mais popular do Brasil é definida pela legislação brasileira como produto alcoólico obtido a partir da destilação do caldo de cana fermentado. Sua história remonta dos primórdios do século XVI, como sendo a primeira bebida destilada entre nós. Já no século XVI, período da introdução da cana de açúcar no Brasil, a cachaça era fabricada em quase todo lugar onde houvesse um engenho. A bebida era feita com o que restava da produção do açúcar, a chamada borra do melaço fermentada ou "vinho de cana". E o que antes era apenas bebida para os escravos foi ganhando importância. A cachaça chegou a servir como moeda de troca, usada para comprar escravos na África.

Nada preconceituoso, o fermentado escalou classes sociais. Das senzalas conquistou a elite, que se rendeu ao prazer de saborear uma "branquinha". A propósito, em séculos de história, ela ganhou diversos nomes. Água-ardente, água-que-passarinho-não-bebe, apaga-tristeza, arrebenta-peito, assovio-de-cobra, birita, engasga-gato, esquenta-por-dentro, perigosa, preciosa, purinha, quebra-goela, quebra-munheca, sinhazinha, teimosa, tome-juízo, três-martelos, não-sei-quê, uca e zuningaO dicionário Houaiss, por exemplo, registra mais de 500 sinônimos para a cachaça.

A origem da palavra “cachaça” é atribuída ao castelhano cachanza, nome dado, séculos atrás, a um tipo de vinho feito da borra de uva. A palavra aguardente tem origem na Grécia antiga, onde a história registra a obtenção da acqua ardens, embora os egípcios já conhecessem técnicas de fermentação e destilação de algumas bebidas.

A partir de 1584 o trabalho escravo foi fundamental para o desenvolvimento da indústria do açúcar, concorrendo, dentre outras coisas, para aumentar a produção da cachaça, pois os alambiques estavam situados quase que exclusivamente nos engenhos. Inicialmente, a cachaça era a espuma da caldeira em que se purificava o caldo de cana a fogo lento e servia como alimento para bestas, cabras, ovelhas. Por algum tempo, foi considerada um produto secundário da industria açucareira; era mais uma garapa e não tinha nenhum teor alcoólico. Somente depois da metade do século XVI é que a cachaça passou a ser produzida em alambique de barro, posteriormente de cobre, sob a forma e nome de aguardente. Nos engenhos do nordeste era costume dar cachaça aos escravos na primeira refeição do dia, a fim de que pudessem suportar melhor o trabalho árduo dos canaviais.

Com o aprimoramento da produção, atraiu muitos consumidores e passou a ter importância econômica para o Brasil colônia. Tal fato tornou-se uma ameaça aos interesses portugueses, pois a cachaça saiu das senzalas e se introduziu não só na mesa do senhor do engenho, como também nas casas portuguesas. Diante desta realidade, a venda da cachaça foi proibida na Bahia em 1635 e em 1639 deu-se a primeira tentativa de impedir até o seu fabrico.

Em 1819 já se podia dizer que a cachaça era a bebida do país. Hoje em dia quase toda a produção da cachaça se faz em destilarias independentes dos antigos engenhos e das atuais usinas de fabrico de açúcar, mas incontáveis são os alambiques de pequeno porte, espalhados pôr todo território.

O Brasil não é propriamente um país de clima favorável ao consumo das chamadas bebidas “quentes”, país em que a cerveja é a preferida. Mesmo assim, o consumo de bebidas como a cachaça, que vem se consolidando como marca brasileira no mercado internacional, é forte no país.
 
A aguardente popular é acondicionada em garrafas de 600 ml, similares às garrafas de cerveja, e correspondem a 28,6% do total. O segmento prêmio, que corresponde por aproximadamente 31% do mercado total, é acondicionado em garrafas de 970 ml ou 1 litro. E existe uma parcela do mercado, cerca de 40,4% que é comercializada na informalidade. O status da aguardente brasileira em nível internacional, levou empresas a investirem em embalagens sofisticadas. Até a década passada havia uma certa resistência popular em relação a tudo que fosse diferente da cor âmbar para a garrafa de cachaça. Hoje, o litro incolor é uma tendência. O crescimento do consumo desta bebida no mercado internacional vem ditando regras no desenvolvimento de embalagens mais sofisticadas para exportação como garrafas de louça, refratárias e não porosas que evitam a transpiração e evaporação, mantendo o aroma e o sabor das bebidas. A impressão em ouro valoriza ainda mais a embalagem, que vira objeto de decoração pós o consumo. Graças a caipirinha, um dos drinques mais populares do Brasil, a cachaça virou moda na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina.. Primeira bebida destilada mais consumida no Brasil e a terceira no ranking mundial, a cachaça já é reconhecida como um produto de grande potencial de exportação pelo governo brasileiro, sendo hoje exportada para mais de 60 países, com perspectivas de aumento significativo nos próximos anos.
 
Pesquisa by Chef Ielda Amaral

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