Para uma caipirinha
1 limão ou 1 lima da pérsia
1 colher de sobremesa de açúcar
gelo
cachaça
Cortar o limão: retirar as extremidades e colocar em pé com a casca voltada para o barman, cortando as laterais e retirando a parte do meio (o miolo amarga a caipirinha). Amassar o limão com o açúcar (com o socador pressionando a casca), colocar o gelo até a borda e completar com cachaça até 1cm da borda. Bater colocando outro copo em cima ou na coqueteleira.
Observações:
Caju combina com cachaça envelhecida
Com lima da pérsia pode substituir o açúcar por mel.
Frutas cítricas combinam com caipirinha
Caipifruta pode ser de cachaça, rum ou vodka
Caipiríssima com rum.
Quando o drink levar limão misturá-lo sempre com o açúcar.
Receitas by Chef Ielda Amaral
A caipirinha é uma bebida genuinamente brasileira e o drink nacional mais conhecido internacionalmente. Dos botecos mais simplórios aos balcões mais requintados, ela reina entre drinques, coquetéis A bebida ganhou tanta importância ao longo da história nacional, que em 2003 um decreto presidencial deixou assegurado: "caipirinha é a bebida típica brasileira" e "cachaça é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil".de cachaça. O drink é servido em copos baixos e largos dois pequenos canudos.
A medida, publicada no Diário Oficial da União, consta em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que define o produto como sendo originalmente brasileiro. Segundo a receita estabelecida em lei, a verdadeira caipirinha deve ter graduação alcoólica de 15% a 36% em volume, a 20º C, e tem de ser feita exclusivamente com cachaça, acrescida de limão, açúcar e gelo. O limão é cortado em pedaços; Adicionam-se 1 a 2 colheres de chá de açúcar, os pedaços do limão são esmagados com um bastonete para liberar o suco do limão, coloca-se gelo em cubos ou se preferir, picado Finalmente, adicionam-se 20 a 50 ml
A palavra "caipira" já constava no Dicionário de Vocábulos Brasileiros de 1889 como um termo paulista que designava o "habitante do campo". Como a tradicional mistura de cachaça, limão e açúcar teria nascido no interior do país, onde estiveram instalados os maiores engenhos de cana-de-açúcar veio a inspiração para o nome do drinque. Ao longo do tempo, a legítima receita cruzou os mares e conquistou os gringos. Refrescante e tipicamente tropical, representa com louvor o Brasil no mundo.
Devido a imensa quantidade de frutas existentes por aqui, , o limão deu lugar a outros tantos sabores de frutas: lima, tangerina, uva, morango, abacaxi, maracujá, carambola. As substituições não aconteceram só com o limão, em algumas regiões, é usado açúcar mascavo ao invés do refinado ou adoçantes artificiais. Houve também variações do destilado surgindo a "caipirosca" e "caipiríssima" - que levam vodca e rum, respectivamente, no lugar da cachaça, a caipisaquê que leva saquê. Para os mais tradicionais o nome caipirinha continua sendo exclusivo para o drinque elaborado com cachaça Outras variações: em um bar em São Paulo, quem dá o teor alcoólico à caipirinha é o uísque. Sai a cachaça e entra o destilado europeu, que pode ser combinado com limão, abacaxi ou canela. Uma champanheria carioca criou uma versão estilo chique da popular bebida substituindo a cachaça por champagne. O nome foi adaptado para caipchamps e vem nos sabores capim-limão temperada com abacaxi, uva Itália ou então com morango, amora e framboesa. Um luxo! a caipirinha está entre os oito coquetéis mais pedidos do mundo, segundo a International Bartender Association, o órgão que regulamenta as normas da coquetelaria.
A Cachaça
- Teor Alcoólico: entre 38° e 40° GL
- Produção Nacional: 1,3 bilhões de litros/ ano (2002)
- Exportação: 14,8 milhões de litros/ano (2002)
- Consumo Interno: 1,6 bilhões de litros/ano ou 11 litros/ ano por habitante
5000 marcas de cachaça e cerca de 30 000 produtores no País, gerando 400 mil empregos diretos e indiretosNão se pode falar em caipirinha sem falar de cachaça. A aguardente-de-cana, a bebida mais popular do Brasil é definida pela legislação brasileira como produto alcoólico obtido a partir da destilação do caldo de cana fermentado. Sua história remonta dos primórdios do século XVI, como sendo a primeira bebida destilada entre nós. Já no século XVI, período da introdução da cana de açúcar no Brasil, a cachaça era fabricada em quase todo lugar onde houvesse um engenho. A bebida era feita com o que restava da produção do açúcar, a chamada borra do melaço fermentada ou "vinho de cana". E o que antes era apenas bebida para os escravos foi ganhando importância. A cachaça chegou a servir como moeda de troca, usada para comprar escravos na África.
Nada preconceituoso, o fermentado escalou classes sociais. Das senzalas conquistou a elite, que se rendeu ao prazer de saborear uma "branquinha". A propósito, em séculos de história, ela ganhou diversos nomes. Água-ardente, água-que-passarinho-não-bebe, apaga-tristeza, arrebenta-peito, assovio-de-cobra, birita, engasga-gato, esquenta-por-dentro, perigosa, preciosa, purinha, quebra-goela, quebra-munheca, sinhazinha, teimosa, tome-juízo, três-martelos, não-sei-quê, uca e zuningaO dicionário Houaiss, por exemplo, registra mais de 500 sinônimos para a cachaça.
A origem da palavra “cachaça” é atribuída ao castelhano cachanza, nome dado, séculos atrás, a um tipo de vinho feito da borra de uva. A palavra aguardente tem origem na Grécia antiga, onde a história registra a obtenção da acqua ardens, embora os egípcios já conhecessem técnicas de fermentação e destilação de algumas bebidas.
A partir de 1584 o trabalho escravo foi fundamental para o desenvolvimento da indústria do açúcar, concorrendo, dentre outras coisas, para aumentar a produção da cachaça, pois os alambiques estavam situados quase que exclusivamente nos engenhos. Inicialmente, a cachaça era a espuma da caldeira em que se purificava o caldo de cana a fogo lento e servia como alimento para bestas, cabras, ovelhas. Por algum tempo, foi considerada um produto secundário da industria açucareira; era mais uma garapa e não tinha nenhum teor alcoólico. Somente depois da metade do século XVI é que a cachaça passou a ser produzida em alambique de barro, posteriormente de cobre, sob a forma e nome de aguardente. Nos engenhos do nordeste era costume dar cachaça aos escravos na primeira refeição do dia, a fim de que pudessem suportar melhor o trabalho árduo dos canaviais.
Com o aprimoramento da produção, atraiu muitos consumidores e passou a ter importância econômica para o Brasil colônia. Tal fato tornou-se uma ameaça aos interesses portugueses, pois a cachaça saiu das senzalas e se introduziu não só na mesa do senhor do engenho, como também nas casas portuguesas. Diante desta realidade, a venda da cachaça foi proibida na Bahia em 1635 e em 1639 deu-se a primeira tentativa de impedir até o seu fabrico.
Em 1819 já se podia dizer que a cachaça era a bebida do país. Hoje em dia quase toda a produção da cachaça se faz em destilarias independentes dos antigos engenhos e das atuais usinas de fabrico de açúcar, mas incontáveis são os alambiques de pequeno porte, espalhados pôr todo território.
O Brasil não é propriamente um país de clima favorável ao consumo das chamadas bebidas “quentes”, país em que a cerveja é a preferida. Mesmo assim, o consumo de bebidas como a cachaça, que vem se consolidando como marca brasileira no mercado internacional, é forte no país.
A aguardente popular é acondicionada em garrafas de 600 ml, similares às garrafas de cerveja, e correspondem a 28,6% do total. O segmento prêmio, que corresponde por aproximadamente 31% do mercado total, é acondicionado em garrafas de 970 ml ou 1 litro. E existe uma parcela do mercado, cerca de 40,4% que é comercializada na informalidade. O status da aguardente brasileira em nível internacional, levou empresas a investirem em embalagens sofisticadas. Até a década passada havia uma certa resistência popular em relação a tudo que fosse diferente da cor âmbar para a garrafa de cachaça. Hoje, o litro incolor é uma tendência. O crescimento do consumo desta bebida no mercado internacional vem ditando regras no desenvolvimento de embalagens mais sofisticadas para exportação como garrafas de louça, refratárias e não porosas que evitam a transpiração e evaporação, mantendo o aroma e o sabor das bebidas. A impressão em ouro valoriza ainda mais a embalagem, que vira objeto de decoração pós o consumo. Graças a caipirinha, um dos drinques mais populares do Brasil, a cachaça virou moda na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina.. Primeira bebida destilada mais consumida no Brasil e a terceira no ranking mundial, a cachaça já é reconhecida como um produto de grande potencial de exportação pelo governo brasileiro, sendo hoje exportada para mais de 60 países, com perspectivas de aumento significativo nos próximos anos.
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